Olá a todos!
Finalmente regressamos com novidades!
Como havíamos referido em posts anteriores, na passada segunda-feira, 21/04/08, dirigimos-nos à empresa "Fundicalor", que apostou recentemente na Energia geotérmica e aerotérmica, com vista a sermos esclarecidas acerca de alguns dados e informações que necessitamos para a elaboração do relatório final.
Entrevistámos a Sra Engenheira Aldina Mendes a quem agradecemos a disponibilidade.
Abaixo encontram-se alguns dos excertos da nossa conversação que considerámos mais importantes...
Porque decidiram apostar na energia geotérmica?
"Havia uma previsão, acerca de 3 anos atrás, que as energias existentes, como o caso do gasóleo para combustíveis para produção de aquecimento central, iriam sofrer um aumento de preço, que neste momento estamos todos a sentir. Assim, comecei a investigar no mercado internacional quais eram as alternativas (...)"
"Na altura, consegui encontrar já fabricantes na área da geotermia (...) nós acabámos por acompanhar, estudar mais coisas sobre essas energias(...)"
"(...) após termos feito um estágio na própria fábrica, começámos a fazer também obras aqui em Portugal, na nossa região (aqui no Fundão). É claro que na altura não divulgámos logo, pois queríamos também ter primeiro o feedback das primeiras obras. Durante todos este tempo, temos estado a acompanhar os rendimentos da máquina e o consumo, e neste momento, passado 3 anos, já temos um relatório com todos os elementos necessários para dizer que é uma boa aposta, que independentemente de ser um investimento inicial um pouquinho elevado, é um investimento que num prazo de 7 a 10 anos se consegue amortizar (...)"
"(...) não só faz o aquecimento central, como faz também o aquecimento da águas para banhos, e também, o arrefecimento da casa no verão, ou seja, é um 3 em 1, para além de também, se quiserem, a própria máquina pode fazer o aquecimento de piscinas, ou seja, é uma vantagem. É claro que quanto maior partido tirarem da máquina, melhor!"
Esta entrevista irá dar-nos um contributo bastante grande para explicitarmos o diagnóstico da nossa cidade, no relatório final.
Mais uma vez podemos verificar que as energias renováveis e a sustentabilidade são o futuro. A Arquitectura Bioclimática pode também apresentar-se ligada a diversas vertentes (também sustentáveis e renováveis) tornando-se a sua conciliação bastante vantajosa.
Até à próxima actualização!
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